“Toda criança deve aprender sobre finanças” – Malu Lira


Quem é Malu Lira e por que ela se tornou referência em finanças juvenis

Aos 15 anos, a amazonense Malu Lira já se consolidou como uma das vozes mais autênticas da educação financeira para crianças e jovens no Brasil. Criadora do projeto Malu Finanças e fundadora da empresa Malu Educação Financeira, ela desenvolveu o método “Criança e Jovem de Valor”, com o objetivo de mostrar que falar de dinheiro não precisa ser complicado nem chato.

O diferencial de Malu é a linguagem próxima ao universo jovem. Em vez de jargões técnicos, ela usa exemplos práticos, simples e conectados ao dia a dia de quem está começando a lidar com dinheiro.


Malu Lira (Alexandre Oliveires/Divulgação)

O equilíbrio entre presente e futuro no uso do dinheiro

Pequenas conquistas como incentivo à disciplina

Malu defende que economizar para o futuro é essencial, mas também é preciso celebrar pequenas vitórias no presente. Essa abordagem ajuda crianças e adolescentes a manterem entusiasmo e disciplina, evitando a sensação de que “guardar dinheiro” significa abrir mão de tudo.

Por que poupar sem abrir mão de sonhos de curto prazo

Segundo ela, o segredo é dividir o dinheiro em duas partes: uma para o “Malu do presente” e outra para o “Malu do futuro”. Isso ensina desde cedo a importância do equilíbrio: aproveitar conquistas de curto prazo sem comprometer o amanhã.


Por que a educação financeira infantil é urgente no Brasil

O Brasil enfrenta um cenário preocupante: grande parte da população adulta não sabe controlar gastos, vive endividada e tem dificuldade em planejar o futuro. Isso acontece porque a maioria das pessoas nunca aprendeu a lidar com dinheiro na infância.

Sem educação financeira desde cedo, muitos jovens repetem os erros dos pais, como gastar mais do que ganham ou não se preparar para imprevistos.


Estratégias práticas para ensinar crianças e jovens sobre dinheiro

Definir metas de curto e longo prazo

Incentivar os filhos a guardar parte da mesada para comprar algo desejado (curto prazo) e outra parte para um objetivo maior (longo prazo).

Usar a mesada como ferramenta educativa

A mesada pode ser um laboratório financeiro. Com ela, as crianças aprendem a lidar com limite, escolhas e planejamento.

Ensinar o conceito de “dinheiro do presente e do futuro”

Reforçar a ideia de que o dinheiro não serve apenas para gastar agora, mas também para garantir liberdade no futuro.


O papel da família e da escola na educação financeira

A importância do exemplo dos pais

Não adianta ensinar sobre poupança se os pais vivem endividados. As crianças aprendem muito mais pelo exemplo do que pelo discurso.

A lacuna deixada pela educação formal

Apesar de avanços, a educação financeira ainda é pouco explorada nas escolas brasileiras, o que torna iniciativas como a de Malu Lira ainda mais relevantes.

Inclusive, já escrevemos sobre esse ponto no Raiz Financeira: A escola não ensina isso: como funciona o dinheiro. Vale a leitura para entender melhor por que o sistema educacional ignora esse tema e como isso impacta gerações inteiras.


Como a tecnologia pode ajudar no aprendizado financeiro

Aplicativos de gestão financeira para crianças e jovens

Existem apps que simulam cofres digitais, ajudam a acompanhar gastos e tornam a educação financeira mais interativa e divertida.

Riscos do consumo digital e compras por impulso

Ao mesmo tempo, a facilidade de compras online pode ser uma armadilha. Ensinar os jovens a avaliar antes de clicar em “comprar” é parte essencial do processo.


O futuro da educação financeira no Brasil

O impacto de influencers como Malu Lira

O surgimento de influenciadores jovens mostra que a educação financeira está se democratizando. Quando o ensinamento vem de alguém da mesma geração, a mensagem ganha mais força.

A nova geração de jovens conscientes sobre dinheiro

Com exemplos como Malu, cresce a chance de termos uma geração que enxerga o dinheiro não como tabu, mas como ferramenta de liberdade.


FAQs – Perguntas frequentes sobre finanças para jovens

1. Crianças realmente conseguem entender conceitos financeiros?
Sim. Basta adaptar a linguagem e usar exemplos do dia a dia.

2. A mesada é uma boa ferramenta de aprendizado?
Sim, desde que usada de forma planejada, com orientações sobre como dividir e poupar.

3. Quando começar a ensinar sobre dinheiro?
Desde cedo, por volta dos 6 anos, já é possível introduzir conceitos simples.

4. Qual a diferença entre ensinar a poupar e a investir?
Poupar é guardar para o futuro; investir é fazer o dinheiro trabalhar para você. Ambos podem ser ensinados de forma lúdica.

5. Como evitar que jovens gastem demais com compras digitais?
Definindo limites, supervisionando e explicando a importância de priorizar necessidades.

6. Influenciadores financeiros jovens realmente fazem diferença?
Sim. Eles aproximam o tema do universo das crianças e adolescentes, tornando-o mais acessível.


Conclusão: formar adultos livres financeiramente começa na infância

A experiência de Malu Lira mostra que a educação financeira não precisa ser complicada. Ao ensinar que o dinheiro deve ser dividido entre conquistas do presente e planos do futuro, ela oferece uma visão equilibrada e prática para crianças e jovens.

Se quisermos construir uma sociedade com menos dívidas e mais prosperidade, a educação financeira infantil é o caminho. Quanto mais cedo começarmos, maiores as chances de formar adultos livres, conscientes e preparados para transformar seus sonhos em realidade

Leia também: Planejamento Financeiro Familiar: Saia das Dívidas em 6 passos

Finanças a Dois: Como Organizar o Dinheiro do Casal

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