
Metade dos brasileiros trabalha pensando apenas nas contas a pagar, segundo Serasa. Descubra como as finanças impactam sua motivação e saúde mental — e veja caminhos para mudar essa realidade.
O peso das contas dentro do escritório
Uma pesquisa realizada pela Serasa, em parceria com a Opinion Box e a Fully Ecosystem, revelou um dado alarmante: 50% dos trabalhadores brasileiros afirmam que passam o expediente pensando apenas nas contas a pagar.
Não é só um detalhe — isso mostra que a vida financeira precária está corroendo a motivação, a energia e até as perspectivas de carreira de milhões de pessoas. O trabalho, que poderia ser um caminho para crescimento, vira apenas uma obrigação para sobreviver.
Como as finanças afetam a produtividade
Os dados da pesquisa trazem um retrato claro de como o desequilíbrio financeiro reflete no ambiente de trabalho:

- 50% – Trabalham pensando apenas nas contas;
- 31% – Precisam realizar atividades extras para gerar renda;
- 30% – Sentem falta de motivação para trabalhar;
- 28% – Relatam dificuldade de concentração;
- 20% – Percebem queda na produtividade;
- 14% – Sofrem com síndrome de burnout;
- 8% – Apontam dificuldades de relacionamento com colegas e chefes.
Ou seja, o impacto vai muito além do bolso. Ele afeta diretamente a saúde mental, a qualidade de vida e até mesmo os relacionamentos no ambiente corporativo.
Leia mais sobre esse assunto aqui: Dívidas e saúde mental
O círculo vicioso do estresse financeiro
Quando as finanças estão fora de controle, cria-se um ciclo perigoso:
- Dívidas e contas atrasadas geram ansiedade.
- A ansiedade reduz foco e produtividade.
- A queda de desempenho prejudica o crescimento na carreira.
- A falta de perspectiva aumenta o estresse e o endividamento.
Esse ciclo é a própria definição de corrida dos ratos: muito esforço, pouco resultado e nenhuma sensação de progresso.
O que realmente ajudaria os trabalhadores
A mesma pesquisa mostra que os brasileiros acreditam que alguns fatores poderiam aliviar essa pressão:
- Maior renda (53%);
- Educação e organização financeira (49%);
- Acesso consciente ao crédito (33%);
- Apoio psicológico (24%).
Note como quase metade aponta a educação financeira como essencial. Ou seja, ganhar mais é importante, mas de nada adianta sem saber como administrar e multiplicar o dinheiro.
Como sair dessa armadilha
Se você sente que o peso das finanças está drenando sua motivação, alguns passos podem ajudar:
- Mapeie suas despesas reais – descubra para onde seu dinheiro está indo.
- Elimine dívidas caras primeiro – cheque especial e cartão de crédito sugam energia e dinheiro.
- Construa uma reserva de emergência – mesmo pequena, ela traz segurança psicológica.
- Invista em educação financeira – informação é a chave para quebrar o ciclo.
- Cuide da saúde mental junto da financeira – buscar terapia ou apoio emocional pode ser tão importante quanto quitar dívidas.
Conclusão: dinheiro pode ser ferramenta, não prisão
Metade dos brasileiros vive o trabalho como uma corrida contra o calendário de contas. Mas isso não precisa ser permanente. Com organização, mudança de mentalidade e pequenas escolhas consistentes, é possível transformar o dinheiro de vilão em aliado.
👉 Se o trabalho tem sido apenas para pagar boletos, talvez seja hora de mudar sua relação com o dinheiro — antes que ele continue drenando sua motivação e sua vida.
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