O Pix ganhou um botão de contestação que promete facilitar a devolução de valores em casos de golpes e fraudes. Descubra como funciona, quando usar e quais os limites dessa novidade.
O que mudou no Pix?
O Banco Central lançou o botão de contestação, disponível diretamente nos aplicativos bancários. A ideia é simples: se você cair em um golpe ou for coagido a transferir dinheiro, poderá acionar o recurso imediatamente.
Assim que o botão é usado, o valor transferido fica automaticamente bloqueado por até sete dias, enquanto os bancos analisam o caso. Se confirmarem que houve fraude, o dinheiro é devolvido à conta da vítima em até 11 dias.
Por que isso é importante?
Golpistas agem rápido: muitas vezes, transferem o valor recebido para outras contas quase instantaneamente. Essa velocidade dificulta o rastreamento e a devolução. O novo mecanismo tenta travar essa movimentação, aumentando as chances de recuperação.
Mas atenção: o botão tem limites
O recurso não pode ser usado em todos os casos. Ele é válido apenas para:
- Fraudes confirmadas;
- Golpes;
- Transferências feitas sob coerção.
Ou seja, não adianta usar o botão se você simplesmente errou a chave Pix ou se arrependeu de uma compra. Nesses casos, é preciso negociar diretamente com quem recebeu o valor ou registrar um boletim de ocorrência.
O que fazer se cair em um golpe?
- Acione o botão de contestação imediatamente no app do seu banco;
- Registre um boletim de ocorrência;
- Fique atento ao prazo de análise (até 11 dias);
- Use o episódio como alerta para reforçar seus cuidados financeiros.
Conclusão
O Pix revolucionou as transferências no Brasil, mas também abriu espaço para novos tipos de fraude. O botão de contestação é um avanço importante, mas não substitui a prevenção: desconfie de mensagens suspeitas, não compartilhe dados pessoais e sempre confirme antes de transferir.
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